Amando uns aos outros

Cristo é o cabeça da igreja e, por isso, ele é centro de tudo. Mas, igreja só se torna igreja quando há crentes que se unem. Crentes individuais não são igrejas individuais como muitos imaginam. Por isso, embora a igreja tenha seu foco vertical (Cristo), ela não deve ignorar seu caráter horizontal (irmãos na fé).

Veja o que nos mostra Atos 2.42-47: no versículo 42 diz que a igreja cristã era perseverante na comunhão, no versículo 44 diz que eles “estavam juntos e tinham tudo em comum” e no versículo 46 menciona que “tomavam as suas refeições” também juntos. Havia unidade e comunhão. Foi sobre isso que Jesus orou em João 17.21: “a fim de que todos sejam um”. A unidade é marca essencial da igreja de Cristo. No entanto, unidade não significa apenas estar junto aos domingos no momento do culto.

Unidade é sofrer com os que sofrem e se alegrar com os que se alegram. Vivemos em um mundo individualista e precisamos lutar para não sermos parecidos com o mundo. A tristeza de um deve ser a tristeza de todos e a alegria de um deve ser a alegria de todos. Não podemos ignorar a vida de nossos irmãos.

Unidade é orar uns pelos outros. Afinal, quando nos envolvemos com nossos irmãos, automaticamente veremos a necessidade de orar uns pelos outros. Mas, isso não deve acontecer apenas em “reuniões de oração”. Nas nossas orações particulares também precisamos ser menos egocêntricos e orar pelos demais membros da igreja.

Unidade é suprir as necessidades uns dos outros. Tiago alerta sobre o perigo de muitas vezes sermos indiferentes e insensíveis às necessidades de nossos irmãos (Tg 2.14-16). Atos menciona que aqueles que tinham melhores condições ajudavam aqueles que estavam com necessidades. Este é o padrão que Deus deu à sua Igreja.

A igreja verdadeira se preocupa em glorificar somente à Deus, conhecendo a Palavra de Deus e buscando a unidade. Quando vemos a falha em qualquer um destes elementos, isso revela que a temos falhado em ser a verdadeira Igreja de Cristo.